Comprar TCC é crime?

Comprar tcc

Comprar TCC é crime? Então, na verdade eu confesso que fiquei realmente impressionado quando vi a naturalidade que algumas pessoas falam sobre comprar trabalhos acadêmicos (monografias e TCCs) prontos e apresentar como se o tivesse feito.
Penso que outros problemas como o plágio, por exemplo, embora bastante grave, pode ser corrigido, mas comprar TCC beira o absurdo. O acadêmico passou pelo menos quatro anos na faculdade, é impossível, por pouco que tenha estudado, que não possua conhecimentos mínimos para fazer uma monografia “aprovável”.

Com a popularização da internet parece que o problema piorou. Sites com os dizeres comprar TCC, faço trabalhos acadêmicos, trabalhos prontos, compre trabalhos “com segurança” (hein?) e afins, popularizaram-se.

Não confundir com pessoas que procuram alguém para ajudar na escolha do tema para monografia ou fazer a formatação e “ajustar” a monografia nas normas da ABNT. Estamos falando de alguém que compra o trabalho de conclusão de curso pronto.

O que se esperar de um cidadão que compra um TCC? Que profissional será? Quando estiver em alguma empresa vai pagar para alguém fazer o trabalho para ele também?

Além das claras questões antiéticas envolvidas, levanto aqui outra questão: Comprar TCC é crime?

Comprar TCC é crime?
Há discussão doutrinária sobre o tema. Alguns entendem que a prática se enquadra na previsão do artigo 307 do Código Penal Brasileiro:

Art. 307 – Atribuir-se ou atribuir a terceiro falsa identidade para obter vantagem, em proveito próprio ou alheio, ou para causar dano a outrem:
Pena – detenção, de três meses a um ano, ou multa, se o fato não constitui elemento de crime mais grave.

Fato é que, sendo crime ou não, sempre existe o risco de ser “pego” e de se jogar várias anos de faculdade por água abaixo. Eu não arriscaria!

Para quem tem realmente muita dificuldade em escrever a monografia ou formatar nas normas da ABNT, comprar o trabalho acadêmico pronto não deveria ser uma opção. Existem vários bons materiais que lhe ensinarão tudo o que você precisa saber para fazer uma boa monografia. Eu recomendo o livro Como fazer uma monografia de sucesso, do Gustavo Periard. É um material que, embora seja barato, vai lhe preparar totalmente para que você faça, com seus próprios conhecimentos, uma ótima monografia.

Comprar esse ebook é bem mais barato do que comprar uma monografia pronta, além do fato de que você se sentirá bem mais aliviado, já que terá sido você mesmo o responsável pelo TCC.

O material é escrito de forma bastante didática e de fácil compreensão, qualquer um consegue escrever o TCC depois de ler esse livro digital. Outro fator importante é que, comprando o livro, ganhamos de brinde um outro livro digital, o “Como melhorar sua escrita definitivamente”, que é bastante útil para quem tem dificuldades para escrever.

Pois bem, está aí. Material de auxílio existe. Depende só do estudante determinar que tipo de acadêmico e profissional ele pretende ser. TCC eu escrevo o meu, e você?

O que significa plágio? Não perca seu diploma!

O que significa plágio

Você já se perguntou o que significa plágio? Muitas vezes por falta de conhecimento ou por conhecimento parcial da gravidade do ato, alguns acadêmicos acabam, seja em trabalhos de meio de curso ou de conclusão de curso, praticando condutas que podem ser consideradas plágio.

Mas afinal, o que significa plágio?

Plágio é o ato de apresentar como sua, obra ou parte de obra pertencente a outra pessoa, sem dar-lhe o respectivo crédito.

Assim, a “cópia” de trecho de artigo alheio, seja de livro ou da internet, não é considerada por si só plágio, a menos que você não cite a fonte.

Muitos acadêmicos ainda não assimilaram a ideia de que, como simples acadêmicos, nós não introduzimos nada de novo em nossos trabalhos. Quando na faculdade, nossos textos devem limitar-se a discorrer sobre temas e pontos de vistas sobre os quais outros autores já escreveram e, em razão disso, podemos e devemos usar partes dos artigos desses autores a fim de fortalecer o que estamos afirmando.

Alguns pensam, também, que só será considerado plágio a cópia feita de autores renomados. Contudo, utilizar em seu trabalho, texto completo ou parte de texto, pertença ele a quem pertencer, sem citar a fonte, é plágio, não importa se de livro, revista, jornal, blog… enfim, usar “palavras” de outra pessoa sem citar a fonte é plágio.

O que significa plágio?

Como evitar o plágio?

Como já dissemos, você pode e deve utilizar ideias de outros autores em seus trabalhos. Fazer citações, na verdade, enriquece seu texto, dando maior credibilidade ao mesmo e mostrando que você pesquisou sobre o tema.

No entanto, tal procedimento deve ser feito por meio de citações “formais” e deve obedecer às normas da ABNT. Em relação a isso, recomendamos este artigo do BRASIL ESCOLA que fala mais sobre o tema.

Bom, agora que você já sabe o que significa plágio, de agora em diante, use o Ctrl+c e Ctrl+v (copiar e colar), mas diga de onde veio o Ctrl+c!

Aspas antes ou depois do ponto final? Não é detalhe

Aspas antes ou depois do ponto final

Aspas antes ou depois do ponto final? Essa é uma dúvida muito comum que temos ao fazer citações em nossos trabalhos, sejam elas de livros ou de textos da internet. Você já teve essa dúvida? Vem comigo e vamos ver como se faz. Apesar de parecer simples detalhe, é interessante que nos preocupemos com os mesmos, já que trata-se citações utilizadas em trabalhos acadêmicos, não é mesmo?

Então, dependo do caso, as aspas podem ser usadas antes ou depois do ponto, vamos ver caso a caso o uso de aspas nas citações.

Aspas antes ou depois do ponto final

Aspas antes do ponto

Quando a citação é complemento da frase que estamos escrevendo, o ponto vem depois, pois ele fecha nossa frase e não a citação.
Ex: Eu realmente penso que “a vingança nunca é plena, mata a alma e a envenena”.

Aspas antes ou depois do ponto final?

Aspas depois do ponto

Se o período vem isolado ou começa e termina com aspas, o ponto vai dentro, pois fecha a citação.
Ex: “A vingança nunca é plena, mata a alma e a envenena.” Essa era a filosofia de Senhor Madruga.

Outros casos

Caso se coloque informações entre parênteses após a citação, o ponto deve ser colocado no final de tudo.
Ex: “A vingança nunca é plena, mata a alma e a envenena” (Madruga, 1980, f. 14).

Caso a citação termine com uma interrogação ou exclamação, por exemplo, tal pontuação fica dentro das aspas.
Ex: Kiko questionou com veemência: “Você não vai com minha cara?”.

Quando citamos um longo período com várias frases e pontuações “internas”, o ponto final deve ser colocado dentro das aspas, pois fecha a citação.
Ex: “No pátio da vila, Senhor Madruga e Kiko dialogam […]. Kiko diz algumas frases de conteúdo não muito coerente […]. Madruguinha diz para Kiko que na salada a gente coloca vinagre e não cachaça.”

Só lembrando que caso em sua citação você encontre frase ou palavra de grafia “exótica”, existe a possibilidade de usar a expressão sic. O que significa sic? Saiba mais em nosso artigo.

Afim de esclarecer outras dúvidas sobre citações, selecionamos para você este vídeo feito pelo InfoInclusão sobre citações:

Pois bem, admito que também tinha dúvida se devia usar as aspas antes ou depois do ponto final.

Admito, também, que já fiz citações fora dos padrões acima descritos, prometo corrigir daqui para frente, um capricho extra não faz mal não é?

Abordagem humanística da administração – Resumo

Neste artigo apresentamos um resumo da abordagem humanística da administração. Tal teoria surgiu em oposição à Administração Científica e à Teoria Clássica. Com a Abordagem Humanística o foco sai da tarefa ou da organização e passa para as pessoas, como o próprio nome sugere.

A abordagem humanística da administração surgiu por volta da década de 1930, nos Estados Unidos, com o nascimento da Teoria das Relações Humanas.

Abordagem humanística da administração -resumo

Abordagem humanística da administração

Teoria das Relações Humanas

A teoria surgiu como consequência da Experiência de Hawthorne, desenvolvida por Elton Mayo. Os três pontos basilares para desenvolvimento da Teoria das Relações Humanas foram:

  • Humanização e democratização da administração, deixando de lado a rigidez existente até então.
  • Desenvolvimento das ciências humanas, notadamente, da psicologia.
  • Os resultados da Experiência de Hawthorne, que deixaram dúvidas quanto a adequabilidade da Teoria Clássica.

Em oposição ao homo economicus surge o conceito do homem social. Aparece a preocupação com fatores como motivação, comunicação, liderança, trabalho em equipe, em contraponto à outros fatores como autoridade, departamentalização, tarefas etc, como era anteriormente.

Com a Teoria das Relações Humanas há maior atenção com a natureza do homem. Percebe-se que as características pessoais da cada um influenciam no ambiente de trabalho. Vê-se, também, que as relações pessoais existentes dentro da organização devem receber especial cuidado.

De maneira inovadora para a época, qualidades de liderança são buscadas nos supervisores, esperando-se que o mesmo tenha a capacidade de influenciar seus liderados objetivamente, conseguindo que esses desempenhem suas funções com motivação e qualidade.

Outro ponto importante, ademais, é o entendimento de que os grupos sociais formados dentro da organização possuem regras informais e próprias, sendo que tais mecanismos influenciam sobremaneira no desempenho dos colaboradores, não podendo, dessa forma, serem ignorados.

Assim, a abordagem humanística da administração foi a primeira teoria administrativa a emprestar um olhar mais atento às necessidades e características dos colaboradores, mais como seres humanos e menos como simples empregados.

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Resumo desenvolvido com base no livro: Administração Geral e Pública de Idalberto Chiavenato.

 

Você faz citações da Wikipedia?

Não há como negar a importância da internet como fonte de pesquisa para nossos trabalhos acadêmicos, seja em cursos presenciais ou à distância. Você, em suas pesquisas, certamente já deve ter se deparado com textos da Wikipedia a “Enciclopédia livre”.

Para quem não sabe, qualquer pessoa, sim, qualquer pessoa mesmo, pode criar e modificar artigos na Wikipedia, sobre qualquer assunto, não se exigindo qualquer qualificação ou experiência para tanto. Assim, caso queiramos fazer citação de artigo da internet, será que é aconselhável usarmos textos da Wikipedia em nossos trabalhos?

Primeiramente, devemos partir do preceito que, seja qual for a pesquisa, devemos consultar sempre mais de uma fonte. Não é recomendável utilizar em trabalhos acadêmicos pontos de vista retirados de um só local.

Dessa forma, a Wikipedia pode sim ser uma de suas fontes de consulta, assim como o próprio Yahoo Perguntas e Respostas. No entanto, procure usar tais sites somente para obter conhecimento primário sobre o tema, aproveitando que os artigos e respostas publicados em tais sites normalmente tem linguagem mais acessível além de, às vezes, citarem outras fontes mais fiáveis. Eu mesmo faço citações de textos da Wikipedia aqui no blog, mas em trabalhos científicos penso um pouco diferente.

Após essa consulta primária e já com algumas informações sobre o tema, busque aprofundar seus conhecimentos utilizando outras fontes mais conceituadas.

Aí você me pergunta: então, devo ou não citar a Wikipedia em meu trabalho?

Minha resposta é: não. Assim como não deve citar meu blog, por exemplo.

Não desmerecendo o trabalho de quem ali escreve, de forma alguma, muitos artigos ali publicados são de ótima qualidade e, considerando que é tudo fornecido de maneira gratuita para quem lê e não remunerada para quem escreve, é um trabalho que não merece ser diminuído.

Contudo, em se tratando de trabalhos acadêmicos e, portanto, de conhecimento científico, as citações utilizadas devem ser oriundas de fontes mais bem conceituadas.

Desse modo, use a Wikipedia como fonte primária de consulta, mas evite como citação direta em seu trabalho.

Contudo, caso você queira mesmo utilizar, interessante aprender o que significa sic, a fim de fazer uso quanto necessário.

Não sei, sempre foi assim!

Quem nunca realizou no trabalho alguma tarefa que, se alguém perguntasse: Por que você está fazendo dessa forma? Você responderia: Não sei, sempre foi assim!
Pois é, muitas atividades realizadas nas organizações não são analisadas quanto à sua real necessidade de realização ou, quando necessárias, se aquele é realmente o método mais eficaz e eficiente.

Muitas tarefas sequer deveriam ser efetivadas e outras poderiam ser feitas de maneira mais otimizada, contudo, o costume faz com que seja sempre feito daquela forma. Os mais novos simplesmente repetem o que veem os mais antigos fazendo.

Nesse vídeo vemos uma animação que satiriza bem esse tipo de atitude:


O que significa sic – Não estrague sua citação!

O que significa sic?

Você provavelmente já se deparou com essa expressão por aí, mas, afinal, o que significa sic? Saiba que essa é uma informação importante para constar, ou não, em suas citações de trabalhos acadêmicos. Então, vamos ao conceito.

O que significa sic: conceito

Sic é um advérbio latino, e não uma sigla, que significa “desse modo”, “assim mesmo”, “exatamente assim”. É como se você dissesse: “Olha, essa palavra (frase) estranha está exatamente assim na fonte original, o erro não é meu”.

Já vi em alguns trabalhos, talvez pelo fato da pessoa não saber exatamente o que significa sic e quando utilizá-lo, o uso do termo em todas as citações do texto, ou seja, imagino que a pessoa havia entendido que deveria usar sic em toda e qualquer citação, o que não é seu correto significado.

Outro ponto que parece detalhe, mas também é importante, é o posicionamento das aspas antes ou depois do ponto.

Quando o sic é utilizado

Sabendo-se o que quer dizer sic, é importante saber como utilizá-lo. O advérbio sic é utilizado em citações diretas quando você quer mostrar que alguma expressão, por mais estranha que pareça, está escrita exatamente daquele modo na fonte da informação.

O que significa sic?

Utilização do sic nas normas da ABNT

Esclarecido o que significa sic, vamos à sua utilização nas normas da ABNT. A NBR 10520 orienta que o termo sic seja utilizado entre colchetes logo após o termo de grafia “exótica”. Veja abaixo alguns exemplos:

Como utilizar sic na citação?

Pois bem, para aclarar como usar o sic nas citações de nossos trabalhos acadêmicos, vamos à uma utilização prática.
Exemplo: “Afirma o autor que a troneira [sic] está aberta”.
Caso a mesma expressão apareça escrita da mesma maneira estranha várias vezes, você deve usar a expressão [sic passim], que seria algo do tipo “assim mesmo em todo lugar”.

Usar ou não usar sic?

Então, essa é uma questão por muitos discutida. No meio acadêmico criou-se a expressão “sicar”, que significa o ato de mostrar o erro cometido pelo autor da determinada citação.

Alguns autores recomendam que, por questões éticas, o sic não seja utilizado, já que, sendo um citação direta e entre aspas, você já estaria indicando que tudo o que ali está foi transcrito exatamente como o original, sendo desnecessária a utilização do temo sic para mostrar algum eventual erro.

Lembrando a utilização do sic pode ser feita tanto em citações de livros como de textos da internet como Wikipédia e outros.

A fim de esclarecer outras dúvidas sobre citações, selecionamos para você este vídeo feito pelo InfoInclusão sobre citações:

Esperamos que com esse artigo tenha ficado mais claro o que significa sic.

Agora, “sicar ou não sicar”, eis a questão.

Abordagem clássica da administração – Melhor resumo

Neste artigo apresentaremos um pequeno resumo do capítulo I – Abordagem Clássica da Administração, do livro Administração Geral e Pública de Idalberto Chiavenato.

Abordagem Clássica de Administração

O início do século XX é dado como época “berço” da Administração como ciência. Dois foram os introdutores: o americano Frederick Winslow Taylor e o francês Henry Fayol. O primeiro desenvolveu a chamada Administração Científica e o segundo a Teoria Clássica.

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A Administração Científica, introduzida por Taylor nos Estados Unidos, tinha como principal preocupação aumentar a produtividade e eficiência no nível operacional das empresas. O foco principal era a divisão do trabalho, as tarefa e a separação dos cargos. Por essa razão, afirma-se que a Administração Científica parte de baixo para cima, ou seja, das partes (operários) para o todo (organização). Os movimentos necessários para realização das atividades, o tempo necessário para tal execução e a especialização do trabalhador eram estudados de forma meticulosa, visando criar um padrão de comportamento. Dessa forma, a ênfase da teoria era a tarefa.

Já a Teoria Clássica desenvolveu-se na Europa por meio dos trabalhos de Fayol. Nesta, a preocupação básica era com a estrutura organizacional, ou seja, a disposição dos setores da empresa e as relações entre os mesmos. Em razão disso, afirma-se que a Teoria Clássica possui abordagem inversa à Administração Científica, partindo de cima para baixo, ou seja, da organização para os departamentos. A ênfase é na estrutura e não nas tarefas.

Origem da Abordagem Clássica da Administração

O surgimento da Abordagem Clássica de Administração é devida, principalmente, ao advento da Revolução Industrial.
Com ela, as empresas passaram por um processo de rápido e desorganizado crescimento, sendo necessária, portanto, uma atividade que abordasse as questões empresariais de maneira mais científica e menos improvisada, como era feito até então.
Outro fator importante é que, com o aumento das empresas e, complexidade de sua administração, bem como o crescimento da concorrência, a busca por meios de melhorar a eficiência das organizações tornou-se regra no período. A divisão dos cargos e tarefas e a constante necessidade de redução de custos e desperdícios, fez com que os estudos desenvolvidos por Taylor e Fayol fossem tão marcantes em suas épocas.

Abordagem Clássica da Administração – Administração Científica

Taylor enxergou que as empresas de sua época, com o crescimento que vinham obtendo, necessitavam de um novo “método” de funcionamento, algo técnico e científico, que fosse capaz de aumentar a eficiência das mesmas. Seus estudos foram praticamente uma revolução na época, tendo em vista os novos conceitos apresentados. O foco de Taylor era, por meio de técnicas de produção bem definidas, reduzir os desperdícios, que eram comuns no período, bem como aumentar a produção.

Abordagem Clássica da Administração – Substituição da prática pela técnica

A improvisação era o que imperava nas empresas naquele cenário. Os funcionários desenvolviam seu modo de agir em suas atividades unicamente observando como os demais faziam, de maneira que cada um ia inserindo seus modos particulares de exercer as tarefas. O final disso é previsível: total falta de padrão na produção, desperdício de material e tempo o que , consequentemente, gerava baixa eficiência.
Taylor percebeu a necessidade de padronização do trabalho. Estudou a fundo como as tarefas eram realizadas, principalmente tempo e movimentos necessários, visando estabelecer um padrão para execução do serviço. Preocupou-se, também, com a organização dos locais de trabalho e com o treinamento dos funcionários, até em cargos de direção.

Alguns pontos eram cruciais para que o sistema funcionasse: técnicas prontas para execução das tarefas, padronização das ferramentas e máquinas utilizadas para execução dos trabalhos e prêmios para incentivar a produtividade.

Taylor foi um visionário para época. Em verdade, sua filosofia visava dar maior prosperidade tanto ao patrão como aos funcionários. No entanto, os seguidores de sua teoria preocuparam-se menos com a “filosofia” e mais com as técnicas de execução.


Abordagem Clássica da Administração

ORT – Organização Racional do Trabalho

Visando sempre a melhoria da eficiência na execução das tarefas, Taylor fundamentou sua teoria em alguns elementos que veremos a seguir:

  • Estudo de tempos e movimentos: As tarefas a serem executadas era minuciosamente estudadas a fim de verificar quais eram os movimentos necessários para sua execução, bem como qual era o tempo médio para realização dos mesmos. Movimentos que para nada serviam eram eliminados e os demais eram simplificados a fim de diminuir seu tempo de duração. Cada funcionário deveria seguir à risca a ordem e quantidade de movimentos previstos.
  • Fadiga Humana: Taylor verificou que a execução de movimentos não necessários levavam o homem a um cansaço prematuro e, consequentemente, diminuição da produção. Em razão disso, tentava-se organizar as tarefas e do local de trabalho de maneira tal que exigisse menos esforços dos operários.
  • Especialização do trabalhador: Buscou-se dividir o trabalho em pequenas tarefas. Cada trabalhador deveria executar somente uma atividade específica, tornando-se um especialista na execução da mesma.
  • Cargos e tarefas: Tarefa é a atividade a ser realizada e cargo é o conjunto de tarefas. Dessa forma, os cargos eram criados levando-se em consideração as tarefas que necessariamente deveriam ser exercidas, buscando-se sempre a simplificação e especialização do trabalho.
  • Incentivos por produção: Tendo definidas exatamente as tarefas a serem executadas e realizado o treinamento adequado com os funcionários, caso houvesse um incentivo financeiro ao trabalhador, o mesmo produziria mais e melhor.
  • homo economicus: Ou homem econômico. Acredita-se que o homem haja, em seu ambiente de trabalho, não por gostar, mas sim pela recompensa financeira ou econômica.
  • Local de trabalho: Verificou-se que não só as condições humanas eram relevantes para o aumento da eficiência. Elementos como equipamentos, localização das máquinas, iluminação, ventilação e outros referentes à estrutura física do local de trabalho, também exerciam influencia sobre o serviço prestado.
  • Total padronização: Não só as tarefas deveriam ser unificadas. Havia
    preocupação, também, com a padronização das máquinas, ferramentas, matérias-primas etc.
  • Supervisão: Taylor acreditava que não deveria haver somente um chefe central. As tarefas deveriam ser supervisionadas nas mais diversas áreas por pessoas especializadas naquela tarefa. Seguia-se da premissa que cada trabalhador deveria realizar a menor gama de funções possíveis, valendo essa regra também para os supervisores.

Teoria Clássica da Administração

Fayol, engenheiro francês, foi o fundador da Teoria Clássica da Administração. Como engenheiro que era, sua teoria teve como foco principal a preocupação com a estrutura das organizações e não as tarefas.
Na teoria clássica, também, a Administração era tratada como ciência.
Existiram esforços para criar uma fórmula padrão que pudesse ser usada em qualquer prática administrativa.

Os órgãos eram divididos na linha vertical (autoridade) e horizontal (departamentalização) e, ainda, em órgãos de staff e órgãos de linha.

Fayol definiu, ademais, os elementos do processo administrativo, quais sejam: Prever, organizar, comandar, coordenar e controlar.

Como toda ciência, a administração deveria se basear em princípios. Os princípios gerais da administração para Fayol eram:

  • Divisão do trabalho
  • Autoridade e responsabilidade
  • Disciplina
  • Unidade de direção
  • Subordinação dos interesses individuais aos gerais
  • Remuneração de pessoal
  • Centralização
  • Cadeia Escalar
  • Ordem
  • Equidade
  • Estabilidade de pessoal
  • Iniciativa
  • Espírito de equipe

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Resumo desenvolvido com base no livro: Administração Geral e Pública de Idalberto Chiavenato.

Gostaram do nosso resumo da abordagem clássica da administração? Esperamos que sim. Para complementar, neste vídeo postado por Fabio Frasson, você confere também algumas características.