Fordismo e Toyotismo – Resumo

Fordismo e Toyotismo

Estratégias bem definidas de produção, Fordismo e Toyotismo tem diferenças estruturais entre si. Quer saber mais sobre ambas? Confira nosso resumo.

O que é Fordismo

Criado pelo empresário norte-americano Henry Ford (1863-1947), fundador da Ford Motor Company, o Fordismo é um modelo de produção em massa que revolucionou a produção industrial do início do século XX, sendo bastante utilizada até os dias atuais. Ford fez uso, em suas fábricas, das técnicas de produção sugeridas por Taylor. A organização do sistema era totalmente baseada na linha de produção, na qual cada funcionário era especializado em apenas uma atividade específica.

Os conceitos de Taylor e de linha de produção eram importantes para Ford. Ele pretendia, com essa técnica, baratear ao extremo os custos de produção, principalmente diminuindo os desperdícios e aumentando a eficiência. Com custos menores, Ford tinha como objetivo produzir veículos em grande escala para serem vendidos ao maior número possível de consumidores.

O filme Tempos Modernos, de Charlie Chaplin, retrata bem a ideia do sistema. Confira no vídeo abaixo:

O que é Toyotismo

O Toyotismo também é um sistema voltado para a produção de mercadorias. Criado no Japão pelo engenheiro japonês Taiichi Ohno, após a Segunda Guerra Mundial, o Toyotismo foi aplicado, inicialmente, na fábrica da Toyota, de onde vem seu nome. Espalhou-se pelo mundo principalmente após a década de 1960, sendo utilizado até os dias atuais em vários países do planeta.

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As principais características do Toyotismo são:

  • Trabalhadores: são mais qualificados do que no Fordismo. São treinados para conhecer todo o processo de produção e não apenas uma tarefa específica.
  • Produção: esta não é “em massa” como no Fordismo. Busca-se produzir sem excedentes, de acordo com a demanda de mercado.
  • Qualidade total: Todo o sistema é acompanhados visualmente, buscando o máximo de qualidade em cada processo.
  • Just in Time: produz-se somente o necessário, no tempo necessário e na quantidade necessária.
  • Pesquisa de mercado: os produtos são desenvolvidos de acordo com as necessidades atuais do mercado.

Fordismo e Toyotismo - Resumo

Esperamos, com este resumo, ter esclarecido um pouco mais sobre as diferenças entre Fordismo e Toyotismo.

 

Processo de industrialização no Brasil – Resumo

Processo de industrialização no Brasil - Resumo

Neste artigo, apresentamos um pequeno resumo do tema processo de industrialização no Brasil.

Pode se afirma que o processo de industrialização brasileiro foi lento e tardio. Mesmo após deixar de ser colônia de Portugal, o Brasil conservou suas raízes tipicamente agrárias até meados do século XIX, como esclarece Mendonça (2011):

O processo de industrialização no Brasil, e por conseguinte da mudança de uma sociedade rural e agrária para uma urbana e industrial, iniciou-se na segunda metade do século XIX, ganhou impulso nas primeiras décadas do século XX e teve um grande salto no período pós-Segunda Guerra Mundial.

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Prosseguindo…

Como colônia, o Brasil servia unicamente para fins de “exploração” por parte de Portugal, de maneira que o que era produzido aqui servia basicamente para o sustento da coroa portuguesa. Tal condição fincou raízes profundas ruralistas no país, de forma que o processo de industrialização tornou-se tardio e bastante lento, assim como assevera Mendonça (2011):

Até o século XVIII e início do XIX, o Brasil permaneceu atado aos interesses da metrópole, sofrendo, entre outras imposições, barreiras ao nosso desenvolvimento industrial.

Sem qualquer traço de industrialização à época, a agricultura foi, por anos, a única base produtiva do país, tendo a industrialização brasileira ocorrida de maneira tardia quando comparada a outros países. Em meados do século XIX, de maneira ainda lenta, iniciou-se o processo de industrialização brasileiro:

A segunda metade do século XIX marcou o início do processo de industrialização, com a implantação de diversas fábricas. A lavoura de café era uma realidade consistente, exigindo do governo diversas obras estruturais, como a instalação de rede de telégrafos, ferrovias e navegação. Proliferaram fábricas nacionais de tecidos, chapéus, sapatos, vidros, couros, sabão e cerveja para o consumo interno. O fim da escravatura, em 1888, e a proclamação da República, em 1889, consolidaram esse processo. Mendonça (2011).

Processo de industrialização no Brasil - Resumo
Atualmente, pode-se afirmar que o Brasil é um país que, embora subdesenvolvido, possui boa base industrial, tendo a produção industrial representado, inclusive, boa parcela do PIB do país, de forma que:

A indústria é muito importante na produção de riquezas do Brasil, mensurada no Produto Interno Bruto (PIB), embora a liderança seja do setor de serviços. Em 2009, o PIB brasileiro atingiu 3,14 trilhões de reais, e a indústria foi responsável por 25,4% de todo esse valor. Mendonça (2011).

Em virtude de sua raiz totalmente agrária, sua industrialização tardia e também por condições geográficas, a agricultura ocupa ainda importante papel na economia brasileira. Tal enfoque pode ser caracterizado, por exemplo, pela crescente modernização dos processos produtivos no país, ou seja, a agricultura reveste-se de tamanha importância nas terras tupiniquins, que altos investimentos são realizados no setor, conforme Delgado (1985):

[…] são dois momentos históricos distintos no processo de modernização da agricultura. O primeiro refere-se ao aumento dos índices da tratorização e do consumo de fertilizantes de origem industrial. A utilização de forma ampla de bens, baseada na importação de bens de capital, modificou o padrão tecnológico da agricultura brasileira. Depois, a demanda de insumos e máquinas era satisfeita via importação. O segundo fenômeno refere-se à industrialização da produção agrícola com o surgimento, no final da década de 50, das indústrias de bens de produção e insumos. (DELGADO, 1985, p. 35).

Outros países em desenvolvimento parecem estar anos luz a nossa frente, não se sabe se pela nossa industrialização tardia ou por nossas características como país. Desde a década de 1990, tendo em vista a “abertura do mercado”, empresas multinacionais estabeleceram-se no país, aumentando a oferta de produtos e, também, a concorrência. Tal cenário tinha tudo para garantir um bom futuro à indústria brasileira, contudo, não é que está acontecendo.

Como vemos nos últimos anos, a indústria vem enfrentando certa “crise”, passando por momentos de estagnação ou mesmo decréscimo. Tal desempenho negativo pode levar o país ao colapso, assim como expõe artigo publicado no sitio do Valor Econômico:

A crise enfrentada pela indústria está chegando ao emprego e se não for revertida pode criar uma espiral negativa na economia, avaliou o gerente-executivo de Pesquisa e Competitividade da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Renato da Fonseca, ao apresentar os “Indicadores Industriais” de maio. “É muito difícil uma empresa manter seu quadro de funcionários se está há quatro anos sem crescer. Se começar a aumentar o desemprego, aí as expectativas vão cair ainda mais”, disse ele.

Dessa forma, conforme exposto, o Brasil teve formação fortemente rural e, de início, servia unicamente como fonte de produção de riquezas para a coroa portuguesa. Com sua independência e desenvolvimento, entrou em processo de industrialização, mas esse se deu de maneira lenta e tardia. Atualmente, talvez pela falta de competência administrativa do executivo federal, o país enfrenta grave crise no setor industrial, crise essa que pode, e deve, afetar outros setores da economia. Que consequências serão sentidas pela população? Só o tempo dirá.

Esperamos que tenham gostado de nosso resumo sobre o processo de industrialização no Brasil!